Garantir a inclusão de pessoas com deficiência visual, ou com baixa visão, promove uma comunicação mais acessível e igualitária a sociedade. Nesse sentido, o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) se destaca como um dos pioneiros no Brasil ao incorporar a audiodescrição em seus cursos, palestras e workshops, além de utilizar essa ferramenta de acessibilidade em seus materiais de divulgação.
Durante os dias 18, 19 e 20 de setembro, o Judiciário roraimense, por meio da equipe de audiodescrição, composta pela diretora de Gestão Documental, Lorrane Costa e o servidor do TJRR, Diego Gomes, atuaram na audiodescrição do Primeiro Encontro Nacional do Comitê dos Direitos de Pessoas com Deficiência no Âmbito Judicial, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A gestora documental do TJRR e audiodescritora, Lorrane Costa, reforça importância da acessibilidade comunicacional em todos os setores, inclusive no Judiciário roraimense.
“Trata-se de uma ferramenta essencial para pessoas com deficiência visual ou baixa visão, pois garante que elas possam acompanhar eventos, painéis e apresentações com slides por meio de descrições detalhadas. Além disso, a ambientação do evento também é contemplada, promovendo uma experiência inclusiva e acessível, um direito fundamental e indispensável no Judiciário”, ressaltou a audiodescritora.
A audiodescrição é um recurso de acessibilidade comunicacional que traduz imagens em palavras, permitindo que pessoas com deficiência visual consigam compreender conteúdos audiovisuais ou imagens estáticas, como filmes, fotografias, peças de teatro, entre outros.
Com a implantação da audiodescrição, o Judiciário de Roraima atende a um dos requisitos da Resolução CNJ n. 401/2021, que dispõe sobre o desenvolvimento de diretrizes de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência nos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares e regulamenta o funcionamento de unidades de acessibilidade e inclusão.