Fronteira do Brasil com a Venezuela Foto: Roraima 1

No último dia 22, um exercício militar encabeçado pelo presidente Nicolás Maduro levou a uma movimentação atípica na fronteira do Brasil com a Venezuela. Além do reforço e da mobilização de tropas na região, veículos blindados se dirigiram até uma zona que, apesar de ser considerada neutra, raramente é cruzada.

Militares e diplomatas foram pegos de surpresa. Chamado de Escudo Bolivariano 2025, o treinamento não foi previamente comunicado ao governo brasileiro.

Segundo a Revista Veja, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, entrou em contato com o chanceler venezuelano e cobrou explicações sobre o que estava acontecendo.

Na ligação, o auxiliar de Maduro minimizou a movimentação das tropas, disse que o avanço sobre a região não foi intencional e pediu desculpas pelo o que considerou um erro e um mal entendido.

O governo venezuelano também avisou que iria cessar a operação – o que de fato aconteceu.

Na véspera da Escudo Bolivariano, o regime de Maduro emitiu um comunicado informando que a ação visava alcançar uma alta capacidade de reação diante das “ameaças à soberania e à paz no país” no país.

Exército

O comandante do Exército Brasileiro, General Tomás Paiva, esteve em Roraima nesta quarta-feira (29), após o episódio. Durante a visita, foi realizada uma demonstração do simulador de tiro e o uso de mísseis guiados a laser.

Paiva acompanhou, ainda, as obras de construção da 2ª Companhia de Fuzileiros de Selva, que está inserida no Planejamento Estratégico do Exército, com o objetivo de transformar o Comando de Fronteira Roraima em um Batalhão até 2027.

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