Foto: Reprodução/X

María Corina Machado, ex-deputada da Venezuela e principal adversária política de Nicólas Maduro, indicou na sexta-feira (22) a professora e filósofa Corina Yoris como sua substituta para disputa presidencial de 28 de julho.

Corina está impedida pela Justiça venezuelana de ocupar cargos públicos pelos próximos 15 anos, o que, na prática, inviabiliza sua candidatura à Presidência. Para o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela –que é alinhado ao chavismo, movimento político de Maduro–, ela teria participado de uma “trama de corrupção”.

“Sinto-me neste momento não apenas orgulhosa, mas tremendamente comprometida com o povo, com a cidadania, com María Corina, com este ato de confiança de depositar em mim esse desafio que ela tem”, declarou Yoris durante o anúncio.

Corina Yoris-Villasana, de 79 anos, é licenciada em filosofia e letras, doutora em história e professora da Ucab (Universidade Católica Andrés Bello). Recentemente, foi indicada para Academia Venezuelana da Língua.

A confirmação da candidatura de Yoris foi feita no limite do prazo de registro, que é até 25 de março. Maduro oficializou sua candidatura em 16 de março.

Em outubro de 2023, a Venezuela selou um acordo com a oposição após mediação de Brasil, Estados Unidos, México, Holanda, Rússia e Colômbia. A tratativa definiu parâmetros para as eleições presidenciais no país vizinho. Entre os itens, por exemplo, estão o convite a outros países para observar o pleito, atualizar dos registros eleitorais e liberdade de imprensa.

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