O prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (PL), e a primeira-dama e secretária de Assistência Social do município, Nathália Cortez, receberam a imprensa na manhã desta terça-feira (25/11), Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, para anunciar o lançamento do aplicativo para smartphones “BV Segura”.
A ideia é, segundo o prefeito e a primeira-dama, oferecer mais uma condição de suporte ao combate a violência contra a mulher boavistense. O app terá um botão de pânico, que acionará imediatamente o socorro à Patrulha Maria da Penha, que há dez anos é o braço de proteção da Guarda Civil Municipal de Boa Vista junto às mulheres que possuem medidas de proteção judicial contra seus agressores.
Por geolocalização, a equipe de segurança chegará ao local onde a mulher estiver, sem que esta precise falar com algum atendente ou fornecer informações como endereço, dados, detalhes da ocorrência ou condição de ameaça. Tudo será feito mediante um único clique, acionando o serviço de emergência.
A ideia é ampliar isso para todas as mulheres da cidade gradativamente, fazendo com que a emergência de violência doméstica seja rapidamente combatida em nível municipal.
“É uma grande rede de proteção que atua conjuntamente para oferecer mais proteção às mulheres: além da prefeitura, envolve Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, ACNUR… o aplicativo vem para reduzir o descumprimento das medidas protetivas. Com ele, a gente vai conseguir identificar quando alguma situação como essa estiver ocorrendo, e a nossa GCM vai conseguir atuar rapidamente”, destacou o prefeito.
“É um olhar humano de proteção para a mulher vitima de violência. Enquanto poder público, nós podemos e devemos investir na segurança das nossas mulheres, pois investir na segurança das mulher é investir em toda a sociedade”, disse Nathalia.
Prefeitura abraça Campanha Mundial contra a violência doméstica
A ação faz parte da campanha “21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”. Durante os 21 dias, organizações governamentais, instituições sociais e comunidades realizam atividades como palestras, debates, oficinas, campanhas nas redes sociais e mobilizações locais, reforçando a importância de combater o machismo, o preconceito e a desigualdade de gênero. A campanha também busca estimular denúncias e apoiar vítimas, lembrando que a violência é uma questão de direitos humanos e que toda sociedade tem papel na transformação cultural e na promoção de relações mais justas e seguras.







