Boa Vista figura entre as capitais mais seguras do país, de acordo com o Anuário 2025 de Cidades Mais Seguras do Brasil©, elaborado pela MySide. O levantamento, que utiliza as bases de dados mais recentes do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que a capital de Roraima apresenta uma das menores taxas de homicídios entre as capitais brasileiras.
Com índice de 23 homicídios por 100 mil habitantes, Boa Vista se destaca positivamente no cenário nacional. Para efeito de comparação, Salvador (BA), última colocada no ranking, registra 57,6 homicídios por 100 mil habitantes, mais que o dobro da taxa roraimense.
Única representante do estado de Roraima no estudo, Boa Vista apresentou melhora significativa nos últimos anos. O índice de mortes violentas caiu de 31,6 por 100 mil habitantes em 2023 para 23,0 em 2025, alcançando um patamar equivalente à média nacional.
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Metodologia do estudo
O Anuário 2025 de Cidades Mais Seguras do Brasil© é baseado em dados oficiais do IBGE e da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde. O principal indicador adotado é a taxa de homicídios por 100 mil habitantes — métrica amplamente reconhecida por organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), por refletir de forma consistente o nível de segurança pública em diferentes regiões.
A metodologia ajusta os números absolutos de homicídios ao tamanho da população, o que permite comparações justas entre municípios e estados, além de orientar políticas públicas mais eficazes.
Para compor o ranking, foram analisados 1,5 milhão de óbitos registrados no Brasil em 2024, conforme dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade da SVSA. Essas informações são consolidadas pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) — ativo desde 1979 —, que centraliza todos os atestados de óbito emitidos no país.
As Secretarias Estaduais de Saúde coletam os registros junto aos estabelecimentos de saúde e cartórios e os encaminham ao Ministério da Saúde, garantindo a uniformidade e confiabilidade dos dados utilizados.
A opção pelo uso das estatísticas do Ministério da Saúde como base do levantamento reforça o compromisso do estudo com a consistência metodológica e a comparabilidade entre as diferentes unidades da federação.








