Regina Aparecida. Foto: divulgação/TSE

A empresária e ex-candidata a suplente de senador por Roraima, Regina Aparecida da Silva, foi liberada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira (18). Regina ficou detida por 10 dias.

O ministro aceitou a defesa da empresária que justificou que Regina havia chegado em Brasília no fim da tarde do dia 8 de janeiro, quanto os atos democráticos já estavam em andamento. Ela teria passado pelo QG montado em frente ao quartel do Exército em Brasília, e sido presa por engano.

Além dela, outros 219 manifestantes que também estavam detidos desde a data dos atos antidemocráticos foram liberados. Todos terão que cumprir as seguintes medidas cautelares:

⁃ proibição de ausentar-se da comarca;
⁃ recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana com uso de tornozeleira eletrônica a ser instalada pela Polícia Federal em Brasília;
⁃ obrigação de apresentar-se ao Juízo da Execução da comarca de origem, no prazo de 24 horas e comparecimento semanal, todas as segundas-feiras;
⁃ proibição de ausentar-se do país, com obrigação de realizar a entrega de passaportes no juízo da execução da comarca de origem, no prazo de cinco dias;
⁃ cancelamento de todos os passaportes emitidos no Brasil em nome do investigado, tornando-os sem efeito;
⁃ suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado, bem como de quaisquer certificados de registro para realizar atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça;
⁃ proibição de utilização de redes sociais;
⁃ proibição de comunicar-se com os demais envolvidos, por qualquer meio.

 

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