Jalser Renier. Foto: SupCom ALE-RR

Após uma sessão inválida aberta pelo deputado Soldado Sampaio (PCdoB), com acirramento de ânimos e tumulto, o parlamentar reconheceu a decisão judicial do ministro Alexandre de Moraes, que reconduziu Jalser Renier (SD) à presidência da Assembleia Legislativa de Roraima. Sampaio passou o bastão a contragosto e usou o tempo das explicações pessoais para falar de sua atuação neste último ano à frente do Legislativo. “Não guardo rancor”, disse referindo-se à Jalser Renier.

Jalser disse que reassumia a função sem mágoas contra nenhum parlamentar, e falou em “reparação” ao se referir à recondução.

“Estamos reassumindo as nossas funções, sem nenhum rancor no coração, ardor no peito ou remorso na alma. Sem vontade de enganar, trair ou fazer algo contra algum colega desta Casa. Precisamos tornar esse parlamento ainda maior, preservar o bom diálogo e a novas conversas entre todas as instituições. As críticas que vem do povo são manobras políticas que já entendemos e não vamos deixar com que isso atinja a nossa democracia”, declarou.

“Durante todo esse período em que estive afastado da presidência, procurei respeitar todas as ações promovidas por esta Casa, apenas não concordava com elas, mas respeitava as votações”, continuou.

Renier reconduziu a mesa diretora também afastada pelo STF em janeiro de 2021. Disse que não poderá ser mais presidente, caso reeleito deputado este ano, e que pretende continuar à disposição do povo como deputado estadual.

Jalser passaria hoje por um processo de cassação por quebra de decoro, ao ser acusado de mandar sequestrar e torturar o jornalista Romano dos Anjos.

 

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