Sede da Universidade Federal de Roraima. Foto: Divulgação

A Mostra Bem-Te-Vi de Cinema exibirá seis trabalhos roraimenses de videoarte nesta quarta-feira, 6 de maio, no Auditório do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Fronteiras da Universidade Federal de Roraima (PPGSOF/UFRR). A programação está prevista para começar às 20h. Após a exibição, será promovido bate-papo entre o público e os diretores das produções. A entrada é gratuita.

A mostra é uma ação do Cineclube Harmonia e Ritmo, um projeto da Associação Cultural Harmonia e Ritmo, realizado desde 2024 com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Governo Federal. Pelo projeto, está prevista a exibição até 2026 de mais de dez filmes roraimenses. Esta exibição é realizada em parceria com o Media Lab/UFRR e tem apoio do PPGSOF/UFRR.

Nesta sessão, serão exibidos os filmes de curta-metragem “Não vale um centavo”, dirigido por Hema Vieira, “Duo”, dirigido por Roraimana, “Vassôra”, de Elisa Coimbra, “Lembranças”, de Vinicius Torres, “Não há vagas para nós”, dirigido por Aldenor Pimentel e Márcio Sergino, e Uni/Versus, dirigido por Cristino Wapichana e Cadu Barros.

Confira as Sinopses
  • Não Vale um Centavo: Jordana é uma artista e performer que está em busca de emprego e estabilidade na cidade de Boa Vista, RR. Após inúmeras tentativas frustradas de conseguir algo em sua área, ela, já cansada, decidiu aceitar um trabalho freelancer como modelo. A proposta veio de Andréa, um amigo que ela encontrou por acaso no ônibus. Apesar de relutante no início, Jordana resolve dar uma chance. No entanto, durante a produção, as coisas não saem como o planejado, trazendo novos desafios e surpresas que ela não esperava;
  • Duo: Duas criaturas se encontram em meio ao lavrado sagrado. A interação entre elas será essencial para que ambas possam seguir seus caminhos;
  • Vassôra: O curta aborda o intricado relacionamento entre bruxas, a objetificação de mulheres e o consumo de carne na sociedade pós-moderna;
  • Lembranças: “Lembranças” é um curta-metragem dirigido por Vinícius Torres que mergulha profundamente no mundo das memórias pessoais, utilizando fotografias como uma janela para o passado. O filme convida os espectadores a uma reflexão filosófica sobre a natureza da existência, explorando os princípios do existencialismo por meio de aforismos narrados ao longo da trama;
  • Não Há Vagas para Nós: “Não Há Vagas Para Nós” aborda a temática da exclusão, em seus mais distintos aspectos: gênero, raça/etnia, geração. Os personagens representam grupos sociais marginalizados: mulher, jovem, indígena, negro, idoso, etc. ‘Não Há Vagas Para Nós’ é uma provocação necessária, em pleno século XXI, infelizmente.
  • UNI/VERSUS: Um índio resolve enfrentar o ritmo caótico das grandes cidades por meio da música e da dança.

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