Um homem que tentou se passar por outra pessoa foi preso em Pacaraima após ser identificado como foragido da Justiça. A ação ocorreu na noite de domingo (31) durante diligências relacionadas a um caso de receptação no município de Amajari, conduzidas pelo delegado de Pacaraima, Robin Felipe Barreto de Araújo.
Segundo o delegado, o homem foi levado à Delegacia por uma guarnição da Polícia Militar de Roraima (PMRR) como testemunha de um crime de receptação de objetos furtados em uma empresa no Tepequém. No entanto, ao chegar à unidade, apresentou comportamento suspeito: estava nervoso, usava óculos escuros à noite e boné, recusando-se a retirá-los, e se identificou como J.C.S.T.
“O nome dado por ele foi pesquisado e era como se não existisse. Então, a equipe de plantão realizou os procedimentos de verificação. Com o uso de reconhecimento facial, descobriu-se que na realidade ele se chamava C.E.S.A.F., de 46 anos, com mandado de prisão, por sentença condenatória transitada em julgado por estupro de vulnerável”, detalhou o delegado.
De acordo com Robin Felipe Barreto de Araújo, a ação reflete a atenção das equipes no atendimento às ocorrências.
“Esse é mais um exemplo de como a Polícia Civil atua de forma firme no combate ao crime. Mesmo tentando se passar por outra pessoa, o foragido foi identificado e a Justiça pôde ser cumprida”, afirmou.
O mandado de prisão havia sido expedido em razão de condenação por um crime ocorrido em 2006. Na época, o homem foi acusado de abusar sexualmente de uma criança de seis anos. Segundo o inquérito, a vítima contou à mãe, após alguns episódios, detalhes do abuso, o que levou ao registro do boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e à abertura da investigação.
Ele foi condenado inicialmente a 16 anos e nove meses de reclusão, mas, após recurso, a pena foi fixada em 11 anos, nove meses e cinco dias de prisão em regime fechado.
Após a confirmação da identidade, os policiais civis cumpriram imediatamente a ordem judicial. O preso foi apresentado nesta segunda-feira (1º) na Audiência de Custódia.