Quatro pessoas foram presas em flagrante por tráfico e associação para o tráfico de drogas e cinco foram detidas por porte de drogas para consumo, em duas investidas distintas, realizadas pela Polícia Civil. As investigações apontaram que o campo de atuação deles no tráfico de drogas era na parte central de Boa Vista, em uma área conhecida como antigo “Beiral” próximo ao Parque do Rio Branco.
O trabalho teve início na segunda-feira (22) e se encerrou nesta terça-feira (23), com diligências realizadas no bairro Cauamé e no Centro de Boa Vista. Droga e dinheiro foram apreendidos.
Segundo a delegada Francilene Hoffmann, os policiais vinham desde o início do mês de novembro investigando a atuação de traficantes com intensa atuação na área adjacentes ao Parque Rio Branco, no Centro de Boa Vista.
A investigação resultou na prisão em flagrante de três homens e uma mulher. Inicialmente os policiais focaram na atuação do casal de venezuelanos D. A. P. Y, de 24 anos e A. Y. G. M, de 18 anos.
O casal foi preso no bairro Cauamé, em via pública, após terem se deslocado do Centro em uma motocicleta, que foi apreendida. A droga estava escondida nos seios da mulher.
Na terça-feira, na continuidade das investigações de combate ao tráfico de drogas e com mais reforço policial, os agentes prenderam em flagrante o comerciante venezuelano P. J. G. H, de 51 anos e o brasileiro L. E. E, de 51 anos, em uma pousada localizada na Rua Cecília Brasil, no Centro. Com eles foram apreendidos vários invólucros de maconha e pasta base de cocaína, além da quantia de R$ 6.251,00.
Durante as diligências realizadas nesta terça-feira (23), os policiais detiveram ainda mais cinco pessoas e contra eles foram lavrados cinco Termos Circunstanciados de Ocorrências, considerado crime de menor potencial ofensivo por porte de drogas para fins de uso.
A delegada Francilene afirmou que a Polícia Civil vai intensificar ainda mais as ações de combate ao tráfico de drogas e advertiu que quem utilizar local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas pratica tão grave, quanto a conduta de tráfico de drogas.
“Temos percebido que pessoas têm permitido a atuação de traficantes, cedendo suas casas para guardar drogas e sendo coniventes com o crime. Essas pessoas também serão presas, caso sejam identificadas nas mais diversas frentes de investigações que temos em andamento”, alertou a delegada.
Foi lavrado um Auto de Prisão em Flagrante por tráfico e associação para o tráfico contra o casal de venezuelanos no dia 22. No dia 23, foi lavrado outro APF contra o comerciante e o brasileiro. Os quatro foram apresentados para Audiência de Custódia.