Em outubro, a Operação Atlas reúne 10 mil militares em Roraima e outros estados da Amazônia em um exercício das Forças Armadas voltado à defesa do território nacional e à proteção da região amazônica. Coordenada pelo Ministério da Defesa, a atividade integra Marinha, Exército e Aeronáutica em operações terrestres, aéreas e fluviais, testando sistemas de comando, deslocamento estratégico e a capacidade de resposta diante de cenários de conflito.
Presença estratégica em Roraima
Em Boa Vista e em áreas de fronteira, os exercícios reforçam a presença militar em pontos considerados estratégicos para a defesa da Amazônia. A mobilização também projeta a capacidade de deslocamento rápido de efetivos e equipamentos de diferentes regiões do País para a região Norte.
Além do emprego de tropas, a operação integra aeronaves da Força Aérea no controle do espaço aéreo e embarcações da Marinha para ações fluviais. Em Roraima, o foco é fortalecer a vigilância em áreas de fronteira e testar a capacidade de resposta das tropas em situações simuladas de conflito.
Cronograma da Operação Atlas 2025
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Fase 1 – Planejamento Integrado (30/06 a 11/07): realizada na Escola Superior de Defesa, em Brasília, definiu cenários simulados, sistemas de comando e deslocamentos estratégicos.
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Fase 2 – Deslocamento Estratégico (27/09 a 1º/10): marcou a movimentação de tropas e equipamentos militares em direção à Amazônia e à região marítima da foz do Rio Amazonas.
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Fase 3 – Exercício no Terreno (02/10 a 11/10): ocorre diretamente nos estados amazônicos, incluindo Roraima, com operações conjuntas em ambientes terrestres, fluviais, marítimos e aéreos.
Demonstração tática
Na etapa mais recente, realizada no Campo de Instrução de Formosa (GO), o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, acompanhou uma demonstração de ações táticas com uso de mísseis anticarro, drones kamikaze e munição real. Blindados, helicópteros e caças também participaram das simulações.
“As técnicas avançaram, as tropas estão cada dia mais preparadas para as adversidades. Essa operação grandiosa envolve 10 mil homens, planejada desde fevereiro de 2024, e serve tanto para preservar nossas fronteiras quanto para o preparo diante de qualquer tipo de ameaça”, afirmou o ministro.
