A Polícia Civil de Roraima (PCRR) por meio da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), foi efetuado o cumprimento de mandado de prisão em desfavor de C.B.D.S., de 62 anos, condenado por estuprar a própria filha de 13 anos no município do Cantá. O homem foi localizado e preso na última quarta-feira (3), no bairro Buritis, em Boa Vista.
A prisão do homem foi executada em cumprimento a ordem judicial expedida pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) sob a responsabilidade da diretora do Departamento de Operações Especiais (Dopes), delegada Cândida Magalhães.
Segundo a sentença, a violência contra a vítima começou no ano de 2010, quando ela tinha apenas seis anos de idade, inicialmente com atos libidinosos. A vítima residia com o pai e dois irmãos, pois sua genitora não tinha condições suficientes para criá-la.
Quando a menina completou 11 anos, o homem consumou a violência sexual e os estupros passaram a ocorrer diariamente e, quando ela resistia, era ameaçada, inclusive com punição de não prover seu sustento.
Em julho de 2018, por não aguentar mais sofrer os abusos, a vítima decidiu contar o que lhe ocorria para a irmã, que mora com a mãe delas. A genitora foi informada e, após tomar conhecimento do caso, a adolescente passou a residir em sua companhia, ocasião em que formalizaram a denúncia junto à PCRR.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), C.B.D.S.é conhecido por assediar adolescentes na região da Vila Félix Pinto, onde à época dos fatos residia, no município do Cantá.
Na denúncia também é informado que o criminoso é acusado de induzir e atrair para prostituição uma adolescente de 16 anos, amiga da filha, oferecendo dinheiro.
Além disso, foi imputado ao homem uma acusação de estupro de sua sobrinha nos anos de 1996 e 1997, quando a vítima possuía entre 9 a 12 anos. O crime ocorria quando a vítima passava as férias em sua casa na vicinal nove, confiança três, também na região do Cantá.
Pelo crime contra a filha, o homem foi condenado à pena de 28 anos, cinco meses e seis dias de reclusão em regime fechado.
Com a condenação e o mandado de prisão expedido, a equipe da Polinter deu voz de prisão a C.B.D.S., que foi conduzido à sede da Polinter, onde teve a prisão formalizada. Nesta quinta-feira (4), ele foi apresentado na audiência de custódia.
