Foto: Fernando Teixeira/SEMUC

Já pensou em morar em uma cidade colorida, cheia de espaços lúdicos que convidam as crianças a brincar e se divertir ao ar livre? Assim é Boa Vista, que ao longo dos anos foi modelada visando a primeira infância.  Essa característica foi destaque no programa “É de Casa”, da Rede Globo, no último sábado, 14, onde a capital foi citada entre as 27 cidades do país amigas da criança.

Esse reconhecimento é graças às ações promovidas pela prefeitura, por meio das políticas públicas da Urban95. O projeto leva em conta a altura média de uma criança de 3 anos de idade, que é de 95 cm. A partir daí, são feitas intervenções que transformam os espaços físicos existentes em lugares onde as crianças pequenas brinquem sem perigo e explorem a natureza.

O prefeito Arthur Henrique afirma que essas políticas públicas no município acontecem há oito anos. E destaca que esse processo de transformação surgiu após a prefeitura criar em 2013 o Programa Família Que Acolhe (FQA), que garante o desenvolvimento integral das crianças a partir de ações intersetoriais, com o envolvimento de 17 secretarias.

“Somos referência internacional e nossos projetos são pensados para que os espaços públicos sejam seguros e proporcionem interatividade, autonomia e aprendizado para as nossas crianças. São políticas públicas que se fortaleceram ainda mais por meio de parcerias importantes, entre elas a Fundação Van Leer e AVSI Brasil. Além disso, Boa Vista já contou com apoio de 20 instituições importantes no Brasil e no mundo”, disse o prefeito.

Aparelhos que interligam os Caminhos da Primeira Infância

O projeto Caminhos da Primeira Infância é um dos exemplos que vem sendo colocado em prática na cidade acolhedora. Ele interliga os aparelhos públicos de forma lúdica, com o objetivo de garantir a segurança das crianças que transitam nesses espaços. Hoje ele se encontra presente nos bairros Nova Cidade, Cidade Satélite e Paraviana.

As estudantes Ana Cristina Chacon, 11, e Yennire de Nazaré, 13, são amigas e moram próximo da praça. Elas contam que sempre aproveitam o espaço para brincarem e aproveitarem o ar livre. “É muito bom essa praça no nosso bairro. Tem esses brinquedos com animais gigantes, as fontes que aproveitamos para brincar nos dias quentes. É um espaço maravilhoso e bem colorido”, frisou Ana Cristina.

Cidade projetada sob o olhar das crianças

E foi através do projeto Urban95, que as instituições incluíram novas estratégias sobre a perspectiva de bebês, crianças pequenas e seus cuidadores na mobilidade urbana, como também nos programas sociais e serviços públicos. Além disso, a prefeitura insere espaços recreativos em eventos promovidos pela prefeitura, como forma de integrar cada vez mais esse público.

Na área da educação, as creches e escolas municipais do campo e zona urbana, trabalham oferecendo espaços modernos e climatizados cheios de cores e diversas ferramentas pedagógicas e didáticas, que ajudam no aprendizado dos alunos.

A turminha do estudante David Miguel, 4, que o diga. Na creche do Nova Cidade, eles se divertem enquanto aprendem com as atividades lúdicas em sala de aula. “Gosto de vir para a escola porque a gente brinca, pinta desenhos, aprende e ainda faço muitos amiguinhos”, disse David.

As intervenções nos espaços públicos convidam a criançada para brincar e se divertir nas 13 praças com 14 Selvinhas Amazônicas e algumas com fontes interativas. Só no Parque do Rio Branco, um dos cartões-postais de Boa Vista, são mais de 160 brinquedos que remetem à fauna e à flora da região Norte.

Fernando Saraiva, 44, é avô do pequeno Bernardo Lorenzo e nos tempos livres, aproveita para passear com o neto pelas praças espalhadas na cidade. “É muito bom esses espaços de lazer que a prefeitura proporciona para as nossas crianças, pois ajuda elas na autonomia e desenvolvimento. Isso mostra que a nossa capital realmente é amiga da criança, pois o município foca no bem-estar de cada uma delas”, afirmou Fernando.

Outro ponto importante são alguns prédios públicos de Boa Vista que oferecem áreas de fraldário, cantinho da amamentação e recreação para as crianças. Sem falar nos abrigos de ônibus que envolvem elementos lúdicos e de acessibilidade, onde buscam incentivar mudanças de comportamento e reflexão da sociedade sobre as políticas públicas da primeira infância.

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