Foto: divulgação/ Forças Armadas

Somente no mês de agosto, as Forças Armadas entregaram cerca de 100 toneladas de alimentos no Território Indígena Yanomami TIY, ao norte do país. A ação ocorreu em coordenação com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A força-tarefa do Governo Federal, que conta, atualmente, com a participação de 681 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de representantes de agências federais, foi instituída em janeiro, para apoio humanitário e de segurança às comunidades Yanomami.

O Chefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Ágata Fronteira Norte, Brigadeiro do Ar Paulo Ricardo Mendes, comenta os resultados da última ação. “Fechamos o mês de agosto com a expressiva marca de cem toneladas de alimentos entregues em um único mês, o que comprova o sucesso da interoperabilidade da operação. A entrega das cestas se configura numa assistência humanitária fundamental para que haja uma estabilidade da situação dos indígenas”, destacou.

A área relacionada à Operação Ágata é extensa, com cerca de 90 mil km² (aproximadamente, o tamanho de Portugal), o que torna complexa a logística para entrega de alimentos. Assim, é necessário o emprego de meios aéreos, terrestres e fluviais para conectar as bases de distribuição – Surucucu, Auaris, Palimiu e Amajarí – às aldeias indígenas. Até o momento, já foram transportadas cerca de 759 toneladas de suprimentos e alimentos, e distribuídas 33 mil cestas de alimentos.

Auxílio na distribuição de cestas – Para auxiliar nas ações logísticas na região, as Forças Armadas transportaram, em 1º de setembro, um trator entre as comunidades de Amajari e Surucucu, na TIY. O deslocamento da carga foi de quase 240 km. O equipamento será utilizado para atender diversas demandas e, também, na distribuição de cestas de alimentos.

Combate ao garimpo ilegal – Como parte das ações para proteção dos indígenas, as Forças também auxiliaram a Policia Federal (PF) na prisão de mais dois suspeitos de envolvimento com o garimpo ilegal, no dia 1º.  Desde o início da operação, já foram detidos 145 garimpeiros. O prejuízo à prática ilícita chega a cerca de R$ 51 milhões, somando apreensões e inutilizações de materiais utilizados no garimpo.

38 voltas ao mundo – O esforço em número de horas voadas equivale a, aproximadamente, 38 voltas ao redor da Terra, totalizando 4.468.625 litros de combustível gastos. Desde o começo da operação, foram realizadas 203 evacuações aeromédicas de indígenas, além do transporte aéreo de 5.808 pessoas, entre indígenas, militares, representantes de agências e presos.

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