O ministro do TCU Jhonatan de Jesus ao lado do pai, o senador Mecias de Jesus, ambos do Republicanos. Foto: Ascom parlamentar

As eleições de 2026 poderão influenciar a posição do ministro do TCU Jhonatan de Jesus no julgamento da ação contra Jair Bolsonaro pela reunião com embaixadores na qual o ex-presidente atacou as urnas eletrônicas.

Segundo aliados de Jhonatan no Congresso Nacional, o pai do ministro, o atual senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), tentará reeleição em 2026 em um reduto majoritariamente bolsonarista.

Roraima, estado pelo qual Mecias se elegeu senador, entregou 76,08% dos votos para Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022. Em 2018, Bolsonaro venceu no estado por 62,97% dos votos.

Jhonatan será relator no TCU de um pedido feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a Corte de Contas avalie possível prejuízo aos cofres públicos da reunião de Bolsonaro com embaixadores.

Dificuldade técnica

A despeito da questão individual do relator, ministros do TCU preveem dificuldades, do ponto de vista técnico, para condenar Bolsonaro a ressarcir o erário.

Integrantes da Corte de Contas dizem se tratar de uma situação “atípica”. Segundo eles, o TSE não costumava acionar o TCU para atuar em casos parecidos com o de Bolsonaro.

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