Foto: Alexandre Vidal/ Flamengo.

A vitória do Flamengo de virada por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, no último sábado (29), ficou em segundo plano após o preparador físico Pablo Fernández agredir Pedro com soco rosto. O caso foi parar na delegacia, com o atacante registrando Boletim de Ocorrência. E o episódio lamentável comprovou um fato: o elenco se uniu ao companheiro.

O apoio irrestrito a Pedro e uma rejeição ao argentino foi o grande fiel da balança para o profissional não ter mais clima no Ninho do Urubu. E determinante para que a diretoria demitisse o preparador físico e discutisse um ponto final na história de Jorge Sampaoli no Flamengo.

A situação do preparador ficou insustentável após o caso de agressão. Os atletas e a diretoria ficaram ao lado do jogador e não gostaram da postura inicial de Sampaoli, que não demonstrou apoio a Pedro, se calou e apenas conversou com Fernández.

Tanto é que os atletas bateram o pé e decidiram só deixar Belo Horizonte após o atacante prestar o Registro de Ocorrência. A volta do elenco aconteceu por volta das 3 horas da manhã – Pedro e as testemunhas Everton Cebolinha, Pablo e Thiago Maia só voltaram no dia seguinte. E a diretoria também teve uma postura firme de agir rápido e decidir estancar a crise ainda na capital mineira para evitar ‘perder o grupo’.

Filipe Luís e Gabigol eram os mais indignados com a situação e foram os primeiros a pressionarem os cartolas ainda no vestiário. Thiago Maia, Everton Cebolinha e Pablo foram testemunhas do caso, acompanhando Pedro, Fernández e o vice de futebol Marcos Braz até a delegacia.

Ainda antes mesmo de Pedro ir à delegacia, a decisão já estava tomada: o grupo chegou a ameaçar não treinar caso Fernández continuasse na comissão técnica de Sampaoli. Os jogadores exigiam a saída do profissional e trataram a partir do episódio a situação como insustentável.

Pedro utilizou as redes sociais para detonar o profissional. Afirmou que vem sofrendo covardia psicológica e que foi covardemente agredido sem motivo;

Pablo Fernández tem um histórico de confusão por onde passa. Na França, quando estava no Olympique de Marselha, foi suspenso por agredir torcedores durante uma confusão contra o Nice. No Flamengo, foi o pivô da saída de Marinho do clube após reclamar da postura do atleta durante um treinamento, algo que iniciou uma guerra fria que resultou na saída do atleta para o Fortaleza.

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