Foto: arquivo/ Sindape

Candidatos reprovados no exame psicotécnico do concurso da Polícia Penal em Roraima entraram com representação no Ministério Público de Roraima (MPRR) para que a banca organizadora do concurso, o Instituto AOCP, seja investigada por fraudes na emissão dos laudos.

A denúncia veio à tona após um dos psicólogos que consta em laudos que reprovaram candidatos, afirmar que nunca trabalhou para a empresa e negou ter assinado os documentos. Ele teve conhecimento que o nome estava sendo utilizado de forma indevida no concurso em Roraima na última sexta-feira (23). O psicólogo alega também que o nome foi utilizado em laudos dos concursos das polícias Civil de Goiás (PCGO) e Penal do Distrito Federal, publicados em 2022.

Após a avaliação psicológica para o concurso da Polícia Penal em Roraima, realizada no dia 14 de março de 2021, 238 candidatos foram reprovados no teste psicotécnico, entre 1.133 avaliados. De acordo com os candidatos, eles tiveram acesso ao laudo da avaliação, sendo que o não houve abertura de espaço para contestação do resultado por parte do representante da banca.

“Em que pese que, ao impetrar recurso administrativo e, a respectiva resposta, a não recomendação dos candidatos foi mantida. Um fato que nos chamou atenção à época foi que todos os recursos administrativos tiveram, rigorosamente a mesma resposta, sendo assinados pelo coordenador geral”, acrescenta os candidatos no documento.

A reportagem entrou em contato com o Instituto AOCP, que alega que desconhece a suspeita de fraude em Roraima e que está investigando o caso.

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