Foto: Divulgação/Prefeitura de Alto Alegre

A juíza Sissi Marlene Shwantes, da 3ª Zona Eleitoral de Alto Alegre solicitou um relatório da Polícia Federal (PF) sobre as eleições suplementares do município. O documento é do dia 1º de maio.

A magistrada quer informações sobre as ações/medidas realizadas pela PF durante as eleições que possam configurar compra de votos no município.

“Seja requerido à Polícia Federal, para que emita e junte aos presentes autos, Relatório atinente às ações/medidas realizadas nestas Eleições Suplementares de 2024 que possam configurar possíveis ilícitos de compra de votos nesta municipalidade, devendo ser fornecidas somente as informações que não mais estejam sob sigilo e que não possam vir a obstaculizar medidas investigatórias futuras”, escreveu.

O partido Podemos ingressou com a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije). A sigla pediu medidas urgentes contra o prefeito eleito Wagner Nunes (Republicanos) e o vice Max Queiroz (Progressistas).

De acordo com o documento, a juíza pede que o delegado da PF envie apenas as informações que não estão sob sigilo.

Entre as ações da PF, está a apreensão de cerca de R$ 50 mil no carro do senador Mecias de Jesus, presidente do partido do prefeito eleito.

O flagrante dos agentes federais no veículo do parlamentar ocorreu há apenas três dias das eleições que ocorreram no dia 28 de abril.

Em vídeos que circulavam nas redes sociais era possível ver os policiais revistando membros da equipe de Mecias.

O valor apreendido, de acordo com a PF, o dinheiro estava com duas pessoas. As notas estavam divididas entre a cintura e as meias de um dos sujeitos.

Por fim, a polícia informou que prendeu o suspeito em flagrante, mas ele saiu da prisão logo em seguida após o pagamento de fiança.

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