Foto: divulgação/Semuc BV.

A prefeitura de Boa Vista apresentou nesta terça-feira (13) a estrutura e a programação do Boa Vista Junina 2023 – o maior arraial da Amazônia. Dentre os destaques está a apresentação de 29 artistas locais (grande parte nunca havia se apresentando em evento de grande porte antes), e a quebra de um recorde próprio: a confecção da maior paçoca do mundo, iguaria que é a marca da gastronomia roraimense.

Durante coletiva de imprensa, o presidente da Fetec (Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura), Diego Silva, destacou que o município fez alterações na estrutura do evento para comportar 30% a mais de público com conforto e segurança. Serão mantidos todos os espaços de lazer, gastronomia, shows e suporte. A arena de apresentações das 28 quadrilhas juninas ganhará protagonismo: ela ficará no centro da praça Fábio Marques Paracat, com visão do público em todos os ângulos.

“Será um espaço mais orgânico de circulação, para que o público não fique muito concentrado, valorizando ainda mais as apresentações dos artistas”, disse.

As apresentações de bandas trazem também uma novidade nesta edição. A organização resolveu ampliar o número de shows de artistas da capital. “É um resgate da cultura tradicional e dos artistas locais. Esse ano a nossa programação é composta por pelo menos 70% de artistas que nunca tinham se apresentado no Boa Vista Junina, para oportunizar e valorizar os artistas da cidade”, concluiu Diego.

A superintendente de Turismo da Fetec, Alda Amorim, antecipou que o recorde de maior paçoca do mundo deve ser quebrado este ano. Na última edição, foi distribuída 1,1 tonelada do produto. Uma nova estrutura foi pensada para dar o destaque a uma das atrações mais esperadas da festa.

“Nós teremos este ano a casa da paçoca, onde vamos reproduzir uma casa de farinha, com todas as etapas da fabricação. E teremos também um memorial, que é o registro fotográfico de todas as edições anteriores da maior paçoca do mundo”, antecipou.

O prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB) lembrou dos impactos positivos que o Boa Vista Junina traz para a economia criativa e também para o trade turístico da capital: de costureiras a artesãos, hotéis a taxistas, bares e restaurantes, todos veem a movimentação positiva da economia neste período. A previsão é de que entre 20 e 25 de junho, o evento movimente algo em torno de R$ 28 milhões, na capital.

“É um festival que faz um giro na economia muito forte. A prefeitura investe através da antecipação do 13°, já no primeiro dia da festa, para que a economia circular possa funcionar. São 170 empreendedores diretos, de ambulantes informais à Pessoa Jurídica formalizada, comercializando seus produtos, gerando renda para muita gente. As quadrilhas possuem convênio e recebem quase R$ 1 milhão para o fomento dessa economia. É uma festa onde o investimento que é feito nela traz um retorno de cinco vezes mais, circulando dentro do município de Boa Vista. Uma festa grande, segura, para que todos possam participar: crianças, idosos… toda a família de Boa Vista”, destacou o prefeito.

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