Com a crise venezuelana e o afastamento diplomático promovido por Temer e Bolsonaro, o comércio entre Brasil e Venezuela se tornou menor e mais localizado. Roraima, estado que tem pouco peso na economia nacional, virou o principal exportador de produtos brasileiros ao país vizinho, passando à frente de estados como São Paulo e Rio Grande do Sul.
As exportações de Roraima saltaram de 8,4 milhões em 2018, para 244 milhões em 2022. As empresas de Roraima exportam sobretudo produtos alimentícios, como carne e margarina.
Entre o final do governo Lula e os primeiros anos do governo Dilma, a Venezuela esteve entre os dez maiores compradores de produtos brasileiros.
O pico se deu em 2007, quando o país ocupou o sexto lugar na balança comercial brasileira, à frente de grandes economias como Japão, México e Rússia. Nos últimos sete anos, porém, as relações Brasil-Venezuela esfriaram. Em 2022, a Venezuela ficou na 44ª posição na balança comercial brasileira.
