Governador e primeira-dama estão em projeto de expansão de poder para dominar a coisa pública em Roraima. Foto: Facebook/ Simone Denarium.

Em ofício enviado à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), o Ministério Público de Roraima (MPRR) informou que a primeira-dama Simone Denarium descumpriu um dos requsitos do edital de abertura da vaga de conselheiro do Tribunal de Contas de Roraima (TCE-RR).

Para concorrer a vaga, o edital exige que o candidato tenha idoneidade moral e reputação ilibada. O MPRR afirma que Simone praticou conduta proibida aos servidores públicos estaduais, prevista no art. 110, inc, 13 da Lei 053/2001. A matéria proíbe servidores estaduais de gerenciar ou administrar empresas privadas.

Desde 2021, a primeira-dama é titular da Secretaria de Estado Extraordinária de Promoção, Desenvolvimento e Inclusão Social (Seedis). No entanto, entre janeiro de 2017 e abril de 2023, Simone foi sócia-administradora da empresa Condomínio Ville Roy. Ela também administrou a empresa Denarium Empreendimentos Imobiliários LTDA entre 22 de julho de 2019 a 23 de abril de 2023.

ALE-RR adia sabatina de candidatos

Em nota enviada a imprensa, a ALE-RR confirma que foi protocolado um pedido do MPRR em desfavor de uma das candidaturas. Além disso, também informou que a sabatina dos candiatos, que ocorreria na segunda-feira (8), ocorrerá em uma nova data, ainda a ser definida.

O motivo seria a demora na apresentação das defesas dos candidatos que tiveram pedido de impugnação.

“Em decorrência das referidas manifestações terem sido apresentadas somente no encerramento do prazo, a reunião da Comissão Especial Externa foi suspensa até que a Procuradoria-Geral da Casa analise os documentos e emita parecer. Após isso, a comissão marcará nova data para reunião que definirá a relação dos candidatos que serão submetidos à sabatina”, informa a nota.

Além de Simone Denarium, também concorrem ao cargo o reitor da Univeridade Estadual de Roraima, Regys Freitas, a advogada Maria da Glória de Souza Lima e os deputados estaduais Jorge Everton (União Brasil) e Coronel Chagas (PRTB)

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