Senador Hiran Gonçalves (PP-RR) Foto: Agência Câmara

Ainda que nas últimas semanas tenha arrefecido publicamente, a batalha por poder travada entre os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) está longe do fim. Em mais um capítulo, 11 senadores que ocupam apartamentos funcionais da Câmara receberam ordem de despejo por parte da direção da Casa vizinha. Eles, contudo, prometem ignorar a ordem de despejo que não chegou diretamente aos parlamentares, mas ao presidente do Senado.

Se fossem cidadãos normais, os parlamentares teriam poucas horas para encaixotar os pertences e esvaziar o imóvel. Mas como são parlamentares, com imunidade, uma ordem de despejo não parece surtir efeito. Nos bastidores, os parlamentares garantem que não vão deixar os imóveis. No Senado, a ordem de despejo de Lira não surtiu efeito.

Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)
Efraim Filho (União Brasil-PB)
Dr. Hiran (PP-RR)
Tereza Cristina (PP-MS)
Wellington Fagundes (PL-MT)
Marcelo Castro (MDB-PI)
Professora Dorinha (União Brasil-TO)
Romário (PL-RJ)
Alan Rick (União Brasil-AC)
Eliziane Gama (PSD-MA)
Wellington Dias (PT-PI)

A briga entre Lira e Pacheco foi acentuada com o trâmite das medidas provisórias no Congresso Nacional. Pacheco foi o responsável por determinar o retorno da instalação das comissões mistas, formada por senadores e deputados, e que irá analisar as medidas provisórias do governo. Lira não aceitou a determinação, exigiu alterações e, ainda que parte das comissões tenha sido instalada aos moldes determinados por Pacheco, o governo precisou recuar para que a batalha entre os parlamentares não colocasse em risco ações do governo.

Foram instaladas hoje comissões para analisar as medidas que tratam da estrutura ministerial da Esplanada (MP 1.154), as regras do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) (MP 1.160), do Minha Casa Minha Vida (MP 1.162) e do Bolsa Família (MP 1.164). O acordo firmado com o Congresso foi anunciado pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. As demais matérias que estavam na fila das MPs foram transformadas pelo governo em Projeto de Lei.

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