Deputado Albuquerque (Republicanos-RR). Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O 1º vice-presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, deputado Albuquerque (Republicanos-RR), disse que o grupo trabalha com uma previsão de 8 dias para apresentar o plano de execução do colegiado, apesar dos confrontos recentes.

A apresentação do plano de trabalho é o procedimento inicial das comissões e afins, no Congresso. Instaurado nesta quarta-feira (19), o conselho já inicia suas atividades sob pressão, devido ao acúmulo de episódios de brigas, discussões e falta de decoro na Câmara nesta legislatura.

Albuquerque classificou como “falta de respeito” atos que vêm sendo protagonizados entre congressistas, com violências verbais e iminências de agressões físicas. O deputado acrescenta que o colegiado precisa dar uma resposta à sociedade. “A Câmara dos Deputados é caixa de ressonância da voz do povo brasileiro. Tenho certeza de que esses episódios têm deixado a população muito triste”, afirmou o deputado.

Em menos de 3 meses de trabalhos do Legislativo, a conduta de deputados foi motivo de questionamentos envolvendo ações no Conselho: entre eles o dia em que o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou mulheres trans em seu discurso na tribuna, as piadas que o mesmo parlamentar sofreu pelos seus pares depois do primeiro episódio, e a tentativa de agressão do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) contra um parlamentar do PT que insinuou que a facada contra o ex-presidente Bolsonaro foi falsa.

O conselho é presidido pelo deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA). O congressista foi o único candidato ao cargo e deve comandar o colegiado pelos próximos 2 anos. A 2ª vice-presidência ficou com o deputado Bruno Ganem (Podemos-SP). O colegiado é responsável pela análise de processos disciplinares envolvendo os deputados.

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