A falta de uma fiscalização mais rígida na extração do ouro e no combate ao garimpo ilegal é um dos principais motivos para a situação na região Yanomami. A avaliação é do diretor executivo da Anouro – a Associação Nacional do Ouro – Fábio Lobo.Ele participou de audiência pública na Comissão Externa criada para acompanhar as ações na Terra Indígena em Roraima. A não existência de um processo de rastreio da origem do ouro também é apontado por ele como um problema.
A audiência pública, realizada na quarta-feira (22), foi dedicada a ouvir representantes do setor. A reunião chegou a ser questionada no Supremo Tribunal Federal pela Associação Urihi, que representa mais de 150 comunidades na região, mas acabou mantida. Foram ouvidos outros representantes do setor de garimpo. A próxima reunião do colegiado ainda será marcada. A previsão é de que o relatório final seja apresentado até o final de abril.