Foto: ascom MPRR

O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) mediou o início de um acordo entre o Governo do Estado de Roraima e a categoria dos médicos que atuam na rede pública estadual de saúde para que não haja paralisação das atividades dos profissionais.

Os Promotores de Justiça da Saúde, Igor Naves, e do Patrimônio Público, Luiz Antônio Araújo de Souza, se reuniram na tarde desta quarta-feira, 1° de março, com representantes da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Casa Civil, do Conselho Regional de Medicina (CRM-RR) e do Sindicado dos Médicos de Roraima (SIMED) com a intenção de articular medidas, a fim de evitar a greve dos médicos, anunciada para esta sexta-feira, 3 de março. O encontro foi no Espaço da Cidadania, no Centro da capital.

Na ocasião, ficou firmado que o Estado de Roraima prorrogará as contratações temporárias já existentes na rede estadual de saúde até a realização do novo concurso público, além de adotar todas as medidas administrativas e jurídicas necessárias para a manutenção da contratação de profissionais de saúde que garantam a continuidade regular da prestação dos serviços em todas as unidades de saúde do Estado.

Já o SIMED, se comprometeu em convocar assembleia com urgência junto aos sindicalizados e demais integrantes de classe médica para levar ao conhecimento da categoria os compromissos assumidos na reunião e deliberar sobre a paralisação e, imediatamente, comunicar o MPRR sobre a decisão acordada pelos profissionais.

“A nossa intenção é que a sociedade continue a receber os atendimentos devidos e tão necessários. A população não pode pagar um preço altíssimo diante dessa situação, que é ficar desassistida. Estamos trabalhando para haja entendimento entre as partes e o serviço não seja interrompido”, concluiu o Promotor de Justiça, Igor Naves.

No último fim de semana, a categoria anunciou a paralisação das atividades a partir desta sexta-feira (3). A alegação é de que o governo conduz a saúde pública com descaso, especialmente no que diz respeito à falta de condições mínimas e dignas de trabalho para a classe.

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