Foto:Divulgação/CMA

O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) afirma reconhecer os riscos da migração de garimpeiros do Território Indígena Yanomami (TIY) de Roraima para outros Estados, após as operações que decretaram situação de emergência e levaram à expulsão de garimpeiros e destruição de equipamentos.

Apesar disso, o MPI diz estar empregando todas as forças e recursos na crise humanitária, tendo como prioridade as ações no TIY. “A prioridade segue sendo o esvaziamento e o combate dos garimpos dentro do Território Indígena Yanomami“, escreve.

“A Terra Indígena Yanomami é também mais urgente e sensível devido a sua extensão e localização geográfica, aos altos índices de violação de direitos humanos registrados, por possuir os mais altos índices de óbitos por desnutrição e desassistência em saúde e segurança, além de também contar com a presença de povos indígenas isolados e de recente contato”, afirma por meio de nota.

A fuga de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami em Roraima acendeu alerta na divisa com o Amazonas, isso porque o território com mais de 9 mil hectares possui partes nos municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e uma pequena porção em São Gabriel da Cachoeira – áreas de exploração de minérios.

Segundo o MPI, caso sejam identificadas e comprovadas migrações para outros territórios, as forças de segurança serão acionadas imediatamente. “O MPI segue trabalhando junto ao governo federal e demais órgãos competentes para que haja um reforço imediato a fim de conter a ostensiva ameaça aos territórios próximos à região de desintrusão”, diz.

“Ao MPI cabe articular, promover e fiscalizar a segurança dos povos e territórios, trabalho que se estenderá aos demais territórios a partir da identificação da necessidade e urgência de cada região”, afirma a nota.

 

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