O Senado aprovou nesta quarta-feira (8), com setenta e dois votos a favor, dois contrários e uma abstenção, a indicação do deputado Jhonatan de Jesus, do Republicanos de Roraima, para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, órgão auxiliar do Congresso Nacional no controle externo da administração pública.
A vaga foi aberta pela aposentadoria da ministra Ana Arraes, em julho. Ex-deputada de Pernambuco pelo PSB, ela integrou o tribunal entre 2011 e 2022. A indicação de Jhonatan de Jesus partiu da liderança do Republicanos na Câmara e contou com apoio de sete partidos – MDB, PDT, Podemos, PP, PSB, PSD e União – e de duas federações, PSDB-Cidadania e PT-PCdoB-PV.
Ele foi escolhido pela Câmara com 239 votos, derrotando Fábio Ramalho, do MDB mineiro, que obteve cento e setenta e quatro votos e Soraya Santos, do PL do Rio de Janeiro, que teve setenta e cinco. Filho do senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, o deputado havia iniciado o quarto mandato, tendo sido, em 2022, o mais votado em Roraima, com 19.881 votos.
Jhonathan de Jesus, que tem 39 anos e é médico, declarou, quando foi escolhido pela Câmara, que sua missão é reaproximar o Tribunal de Contas da União do Parlamento.
“O nosso foco é o Parlamento. É resgatar toda a origem do Tribunal de Contas. Assessorar, auxiliar, estar junto com os prefeitos, orientar. Essa é a nossa batalha, foi para isso que eu pedi o voto para os colegas, para ser a voz da Câmara dos Deputados no Tribunal de Contas da União”, disse.
A Constituição determina que, dos nove ministros do TCU, três são escolhidos pela Câmara, três pelo Senado e três pelo presidente da República. O projeto de decreto legislativo segue agora para promulgação.
