Deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) deverá ser o próximo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Foto: divulgação/Câmara dos Deputados.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), convocou para esta quarta-feira (8) uma sessão deliberativa da Casa para votar a indicação do deputado federal Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) ao Tribunal de Contas da União (TCU). Jhonatan foi apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e recebeu 239 votos favoráveis dos deputados na última quinta-feira (2), um dia após a posse dos parlamentares. A vaga que Jhonatan ocupará no TCU é de prerrogativa da Câmara dos Deputados e, portanto, o Senado não deve interferir na escolha.

Indicado pela Câmara dos Deputados para assumir o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, o deputado Jhonatan de Jesus aponta que seu papel vai ser auxiliar previamente o Parlamento, o governo federal, as administrações estaduais e as prefeituras para que os processos de licitação e compras públicas evitem erros cometidos pela falta de orientação técnica por parte dos órgãos de controle. Muitas vezes, segundo ele, prefeitos e secretários municipais não têm estrutura em suas cidades para conhecer todos os normativos específicos para a aquisição de bens públicos, realização de obras e outros serviços públicos.

O congressista defende a retomada das obras públicas que foram paralisadas nos últimos anos, muitas delas, segundo ele, devido a portarias ministeriais que travaram a liberação de recursos, por questões referentes ao custo dos contratos e dificuldades de aquisição ou locação de equipamentos em determinadas regiões do país. Com isso, segundo ele, muitas obras acabam demorando mais do que o dobro do tempo previsto.

A escolha de Jhonatan de Jesus pelos deputados, na vaga constitucional que cabe à Câmara, ainda precisa ser referendada pelo Senado Federal. O deputado e futuro ministro observa que as vagas destinadas à indicação da Câmara permitem uma aproximação entre o Parlamento e o TCU, inclusive para aprimorar a análise orçamentária a cargo da Comissão Mista de Orçamento.

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