Foro: Reprodução/TV Brasil

A nova presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a advogada e ex-deputada federal Joenia Wapichana, tomou posse nesta sexta-feira (3) prometendo reconstruir o órgão indigenista e fazer uma gestão pautada pelas demandas das organizações indígenas.

É a primeira vez que a Funai, criada há 55 anos, será presidida por uma pessoa indígena. “Nunca mais um Brasil sem nós”, discursou Joenia.

Usando cocar, pinturas tradicionais e um broche da Funai, Joenia disse que prioridade será demarcar, proteger e expulsar garimpeiros de terras indígenas. Para driblar a falta de recursos disponíveis para a Funai, ela anunciou que pretende buscar emendas parlamentares e parcerias com ONGs e governos estrangeiros.

“Nós estamos aqui [na Funai] não somente com a presença física, mas a presença espiritual dos nossos ancestrais. Para mim é muito forte”, diz Joenia

Além do termo de posse, Joenia aproveitou o evento para assinar as primeiras medidas administrativas como chefe do órgão. Ela oficializou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para atuar junto aos Yanomami e deu o pontapé inicial a sete processos de demarcação de terras indígenas.

Assinou ainda a restrição de uso de duas terras indígenas com presença de grupos isolados que ficaram desprotegidas sob o governo Bolsonaro: Jacareúba/Katawixi (AM) e Piripkura (MS).

“Esse é o primeiro passo que a gente tem de dar: reorganizar a Funai, fortalecer e buscar orçamento”, disse.

1 comentário

  1. – Vai começar, de noo, o festival de demarcação de extensas áreas como reserva indígena, que não produzirá absolutamente nada, nem alimento para sustento dos próprios indígenas. Depois querem respeito, só não sei como. Querem tudo do bom e do melhor, mas não movem uma palha para tal, querem de graça, sem esforço, sem trabalho, como aliás é característica dos tutelados e apaniguados esquerdopatas.

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