Alexandre Padilha e Antonio Denarium. Foto: Secom RR

Em Brasília desde ontem (25), o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), tenta se reunir com o presidente Lula (PT). É que durante a visita presidencial a Roraima no último sábado (21), onde a grave crise humanitária foi revelada pelo governo federal, o governador de Roraima não conseguiu debater com mais profundidade temas de interesse do Estado, a exemplo do Linhão de Tucuruí.

Denarium quer limpar a barra com o presidente, já que Lula está certo da prevaricação do governador e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no tocante às pautas indigenistas e ambientais de Roraima. O governador já se reuniu nesta quarta-feira com o ministro da Secretaria de Relações Instituicionais, Alexandre Padilha, e concedeu entrevistas a veículos de comunicação sobre a crise Yanomami, da qual alega não ser um dos responsáveis. À CNN o governador disse esta manhã que “todos sabiam da situação dos yanomami e responsabilidade é do governo federal”, esquivou-se, deixando a culpa para o ex-aliado, Jair Bolsonaro.

Denarium sancionou leis que facilitam o garimpo em Roraima, a exemplo da que proíbe a destruição de maquinários em garimpos clandestinos quando houver ações de fiscalização das forças de segurança. O governador bolsonarista também sancionou uma lei estadual que libera a utilização de mercúrio, substância altamente prejudicial ao meio ambiente, na garimpagem em Roraima. Ambas as leis citadas são consideradas inconstitucionais e não tiveram sua aplicabilidade efetivada desde a sanção. O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a lei do mercúrio e analisa ainda a que proíbe a destruição das máquinas.

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