Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou nesta sexta-feira, 13, a diretoria da EBC (Empresa Brasil de Comunicação). A nova presidente do órgão será a jornalista Kariane Costa, que é representante dos empregados no Conselho de Administração da empresa (Consad).

De acordo com interlocutores próximos ao presidente, a decisão pela troca no comando da EBC foi tomada após o órgão de comunicação relativizar os atos golpistas do último domingo,8, em Brasília. Os diretores eram ainda da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Com o decreto foram destituídos de seus cargos o presidente Glen Lopes Valente, o diretor-geral Roni Baksys Pinto e os diretores de Jornalismo, Sirlei Batista, de Administração Finanças e Pessoas, Márcio Kazuaki Fusissava, e de Operações Engenharia e Tecnologia, Pedro Marcos Boszczovski.

Paulo Pimenta, ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), comentou sobre a mudança. “Acaba de sair em edição extra do Diário Oficial da União o início da mudança na gestão da Empresa Brasil de Comunicação @ebcnarede Inicia-se hoje uma transição, que resultará no fortalecimento da comunicação pública, na valorização dos empregados e  no aprimoramento da governança”.

 

Pimenta indicou para processo de transição mais 4 mulheres, que assumirão cargos de assessoria ou gerências. São elas: Rita Freire, Juliana Cézar Nunes,Nicole Briones, e Flávia Filipini. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Funcionária da EBC que participou de atos golpistas é exonerada

Na última segunda-feira,9, a funcionária públicaFlávia Caroline Andrade Eller, servidora da EBC, foi exonerada depois de participar dos atos, que culminaram na invasão de destruição de prédios públicos do governo, no domingo, 8, em Brasília.

Flávia Caroline Andrade Eller é conhecida nas redes sociais como Karol Eller. Apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL),  ela fez transmissões ao vivo no Instagram durante a invasão ao Congresso Nacional, mas negou ter participado da quebradeira. Ela alega que é “alvo de ataque por parte da esquerda”  e que é “contra qualquer tipo de manifestação que viole a constituição e o Estado Democrático de Direito”. Cabe ressaltar que pedir por intervenção militar é crime.

 

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