Senador Hiran Gonçalves (PP-RR) Foto: Agência Câmara

Servidores públicos e integrantes da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) enviaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a parlamentares da base aliada, nesta quinta-feira (5), a versão final de um manifesto contrário à extinção do órgão. A iniciativa é mais uma movimentação da categoria desde que o governo anunciou, na segunda-feira (2), uma medida provisória que declara o encerramento das atividades da Funasa a partir do dia 24 de janeiro.

O senador eleito Hiran Gonçalves (PP), que foi chefe do órgão em Roraima por oito anos, esteve com os representantes dos servidores em Brasília e disse ser sensível à reivindicação. Prometeu levar a demanda para o presidente da República na intenção de fazer o chefe do Executivo rever o decreto que encerra a atividade da Fundação, dividindo esse trabalho entre dois outros ministérios.

Na quarta-feira (4), o movimento de servidores e colaboradores da Funasa se encontrou com Hiran Gonçalves e outros parlamentares para apresentar a insatisfação com a medida e solicitar a sua revogação. Ao fim da conversa, o senador por Roraima teria demonstrado solidariedade com a causa e prometeu levar a demanda até o presidente.

“A Fundação tem dado ao longo dos anos uma contribuição importante no desenvolvimento de ações de saúde e saneamento. Com uma oxigenada no modelo administrativo o órgão tem todas as condições de continuar exercendo seu papel original e ajudando na promoção da saúde e bem-estar da população”, disse nessa reunião o deputado Florentino Neto (PT).

Nesta quinta-feira, uma bandeira preta de “luto” podia ser vista na fachada da sede da Funasa, em Brasília.

 

 

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