Foto: DW / Deutsche Welle

A derrubada da Amazônia segue batendo novos recordes negativos. Apenas em novembro, foram desmatados 590 km², 23% a mais do que no mesmo mês do ano passado. Com isso, o acumulado desde janeiro chegou a 10.286 km², o que equivale à devastação de 3 mil campos de futebol por dia. Essa é a pior marca para o período em 15 anos.

“O Brasil já é o quinto maior emissor do mundo de gases do efeito estufa, que são os responsáveis pelas mudanças climáticas. E, ao vermos os números de desmatamento cada vez mais altos, também vislumbramos mais um recorde negativo nas emissões. Em 2021, o país teve a maior alta na liberação desses gases em 19 anos, principalmente por causa do setor de mudança no uso da terra, conectado diretamente com a derrubada na Amazônia”, comenta Bianca Santos, pesquisadora do Imazon.

O aumento da devastação tem ameaçado cada vez mais a maior árvore da América Latina e a quarta mais alta do mundo: um angelim-vermelho localizado na Floresta Estadual (Flota) do Paru, no norte do Pará. Em novembro, essa unidade de conservação foi a terceira mais desmatada de toda a Amazônia.

 

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