Foto: arquivo/ Secom-RR

Muitas pessoas têm a tradição de comer peixe na Semana Santa. Fresco, congelado ou salgado, o importante é adquirir um produto saudável. Por isso, a especialista Alline Grisi, traz para a população as principais dicas e cuidados para a compra correta de pescados, garantindo assim a segurança no momento da compra e a qualidade desse tipo de alimento.

O pescado pode hospedar agentes microbianos e ser contaminado ou ter multiplicada a flora microbiana inicial, em qualquer um dos segmentos da cadeia produtiva. Por isso, a legislação sanitária vigente impõe limites à presença de microrganismos, patogênicos ou deterioradores.

“Os peixes são alimentos de elevado valor biológico de fácil digestão, contudo, necessitam de adequados procedimentos para manutenção da estabilidade físico-química, sensorial e microbiológica. Após a captura, o pescado deteriora gradualmente, devido a fatores diversos, entre os quais, alguns microrganismos que penetram na musculatura através das brânquias, da pele e da cavidade abdominal”, revelou Grisi.

Ainda de acordo com ela, a qualidade higiênica dos produtos da pesca no Brasil é muito variável e influenciada por fatores ambientais. A importância destes fatores vão interferir no controle de processos aplicados aos fornecedores, como as Boas Práticas de Fabricação (BPF), que se baseiam em uma série de procedimentos que garantem as condições higiênicas e sanitárias ideais do pescado, envolvendo higiene do manipulador, da instalação e dos utensílios; uso de gelo de qualidade e em quantidade adequada; controle de tempo e temperatura de manuseio, armazenamento, transporte e controle de pragas, assim como diz a RDC N°. 275 e o Codex 2003.

Dicas e prevenção 

Alline Grisi elencou várias dicas para que a população tenha alguns cuidados básicos e preventivos com a higiene, na hora de escolher o melhor pescado. São elas:

  • Observar se o armazenamento dos pescados encontra-se adequado;
  • Procurar comprar pescados com o selo do SIF (Serviço de Inspeção Federal);
  • Manter os alimentos refrigerados;
  • Não consumir peixes cuja origem seja desconhecida;
  • Evitar o contato entre alimentos crus e cozidos, para reduzir as chances de contaminação cruzada;
  • Manter a cadeia de frio dos alimentos;
  •   Peixes frescos têm olhos brilhantes e salientes. As escamas devem ser unidas entre si, brilhantes e fortemente aderidas à pele;
  • Seguir processos de boas práticas.

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