Caixa Econômica Federal. Foto: Roraima 1

Os pais solteiros chefes de família que receberam em 2020 as cinco primeiras parcelas do Auxílio Emergencial receberão um pagamento retroativo. O presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou, na sexta-feira (24), uma medida provisória com crédito extraordinário de R$ 4,1 bilhões para o Ministério da Cidadania pagar as parcelas antigas em dobro, após a derrubada de um veto pelo Congresso Nacional.

Em julho de 2020, Bolsonaro vetou um Projeto de Lei que estendia ao homem provedor de família monoparental o recebimento em dobro do auxílio emergencial. Com o veto, apenas mulheres solteiras chefes de família receberam parcelas de R$ 1,2 mil, o que significava o dobro dos R$ 600 originais do benefício.

Porém, em julho deste ano, o Congresso Nacional derrubou, em sessão conjunta, o veto. Até sexta-feira, o governo federal não havia se manifestado sobre a questão. A assinatura da medida provisória, no entanto, confirma o pagamento em dobro aos pais de família.

A medida vale apenas para as cinco primeiras parcelas do auxílio que foram pagas em 2020. As quatro parcelas de extensão, de R$ 300, que foram pagas entre setembro e dezembro do ano passado, além das sete pagas neste ano, não terão pagamentos retroativos.

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