Polícia Civil de Iracema - Foto: Divulgação

A Polícia Civil da Delegacia de Iracema apreendeu nesta terça-feira, (20), dois adolescentes de 17 anos, acusados de matarem Hemeson Cruz da Cruz, de 20 anos.

O corpo da vítima foi encontrado, no domingo (18), por volta das 6 horas, em meio a uma poça de sangue, na área de um bar, no município de Iracema.

De acordo com informações prestadas pelo delegado titular da Delegacia de Iracema, Adriano Santos, logo após a Polícia ser informada sobre a morte do rapaz, foram iniciadas as investigações e diligências para identificar a autoria e a motivação do crime.

“As investigações apontaram que o jovem, que havia chegado a pouco mais de um ano em Iracema, vindo do Maranhão, teria comentado com alguns conhecidos dele que teria envolvimento com uma facção criminosa. Essas pessoas, por sua vez, seriam de um grupo rival”, disse o delegado.

De acordo com o delegado, no bar a vítima estava acompanhada de um amigo, que permaneceu com ele até às 21 horas, em seguida ele ficou sozinho, até o fechamento do estabelecimento.

“Durante as diligências ouvimos várias testemunhas e, por meio de uma denúncia anônima, conseguimos identificar os dois adolescentes envolvidos no crime”, ressaltou.

Com as diligências ininterruptas, segundo Adriano Santos, foi possível localizar os dois jovens e, também, esclarecer o homicídio.

“Realmente os dois adolescentes fazem parte de uma facção criminosa, rival ao da vítima e essa foi a motivação do crime. Eles confessaram como agiram. Um deles ficou com Hemeson no bar, enquanto o outro foi pegar a faca utilizada para matar a vítima”, detalhou.

Adriano Santos disse ainda que um dos adolescentes levou os policiais até o local onde havia jogado a camisa, suja de sangue, que usava na hora do crime. Mas a faca utilizada para a prática do delito, não foi localizada.

O delegado lavrou contra os adolescentes um Auto de Apreensão em Flagrante por Ato Infracional por homicídio.

Ele explica que além dos dois adolescentes, outras pessoas são investigadas por participação no crime. Uma delas chegou a ser conduzida até a delegacia, mas foi liberada porque inicialmente não ficou comprovada sua participação. A outra pessoa suspeita, não foi localizada durante as diligências.

“Desde o momento em que fomos comunicados do assassinato, trabalhamos de forma ininterrupta, para esclarecermos o crime. Os polícias se desdobraram e, em menos de 48 horas, o homicídio foi esclarecido”, finalizou o delegado.

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