Foto: Divulgação | Os envolvidos ainda são acusados do furto de televisores de uma pousada

Em desdobramento às investigações para esclarecer totalmente a autoria de um furto qualificado ocorrido em uma pousada no bairro São Vicente, os agentes do SIOP (Setor de Investigação e Operação) do 1º DP (Distrito Policial) prenderam mais três pessoas, sendo uma por furto e duas por receptação. Na busca na casa de um dos suspeitos, foi apreendida outra motocicleta com restrição de furto/roubo, desde o dia 06 de junho deste ano.

De acordo com informações prestadas pelo delegado titular do 1° DP, Clayton Ellwanger, na segunda-feira (26) os agentes prenderam o venezuelano D. J. B. R, 25 anos, acusado de participação no furto da Pousada, no bairro São Vicente, zona sul da capital, que ocorreu no domingo (25). Ele confessou o crime e revelou o nome do comparsa, o venezuelano e morador de rua J. C. G. Z., de 35 anos, que teria ficado com os produtos furtados da pousada, tendo pago a ele o valor de R$ 50,00 e uma pedra de crack.

No início da manhã desta terça-feira (27), os policiais localizaram e prenderam o venezuelano J. C. G. Z., dormindo na quadra de uma escola, no Centro de Boa Vista. Ele não resistiu à prisão, confessou o crime ocorrido na pousada e levou os policiais até uma casa, localizada na Avenida Nossa Senhora da Consolata, no Centro, onde havia vendido os objetos furtados.

“O J. C. G. Z., é a pessoa que agiu em conluio com o D. J. B. R., para furtar a Pousada no bairro Sã Vicente. Ele é a pessoa que ficou do lado de fora dando cobertura enquanto D. J., entrava no estabelecimento e praticava o furto. Foi J. C., quem pagou pelos objetos furtados e depois revendeu para outros comparsas que foram denunciados por ele, inclusive indicando o local onde estavam para os policiais,” enfatizou o delegado.

Diante das informações repassadas pelo suspeito, os policiais foram até o endereço dos demais suspeitos onde localizaram os venezuelanos L. A. J. P., de 53 anos, que é proprietário da residência e J. A., de 30 anos.

Na residência foram encontrados três aparelhos de televisão, um aparelho de DVR (utilizado para gravar imagens de sistemas de segurança em vídeo), acessórios de vídeo game, um Nintendo II, aparelhos celulares em excelente estado de conservação e uma motocicleta marca Honda CBX 250 Twister de cor vermelha placa GZU-0270 furtada na madrugada do dia 05 de junho deste ano, no bairro Mecejana. Nenhum dos equipamentos tinha nota fiscal.

Segundo o delegado a motocicleta foi encontrada escondida no quintal da casa de L. A, que inicialmente disse que havia comprado o veículo, mas depois negou e se contradisse. Ele confessou ter comprado dois televisores, e disse que J. A. foi quem comprou o terceiro televisor.

Todos os bens apreendidos e os três venezuelanos foram conduzidos até o 1º DP, onde o proprietário da pousada reconheceu os televisores furtados.

Contra J. C. G. Z. foi lavrado um APF (Auto de Prisão em Flagrante) pelo crime de furto na Pousada, tendo em vista o trabalho ininterrupto das diligências realizadas pelos policiais civis.

Contra L. A. J. P foi lavrado um APF pelo crime de receptação e pelo furto da motocicleta e L. A. foi autuado pelo crime de receptação. Os três serão encaminhados à Audiência de Custódia na manhã desta quarta-feira (28).

Quanto o D. J. B., acusado de entrar pelo telhado e furtar três televisores da pousada, preso ontem (26), durante a Audiência de Custódia, realizada nesta terça-feira, o APF (Auto de Prisão em Flagrante) foi homologado e convertido em prisão preventiva. Ele foi encaminhado à PAMC (Penitenciária Agrícola do Monte Cristo) onde ficará a disposição da Justiça.

Segundo o delegado, a equipe do 1º DP conseguiu, com agilidade, além de esclarecer a autoria do furto, apreender os bens furtados que foram restituídos ao proprietário e, também, localizar duas motocicletas com restrição de roubo. Uma ontem e outra hoje.

“Diante deste quadro é muito importante alertarmos mais uma vez à população, que a compra de bens, sem conhecimento de origem, sem nota fiscal pode gerar prejuízos e a responsabilização pelo crime de receptação que tem pena de reclusão de um a quatro anos e multa. Quem compra produto furtado ou roubado contribui para o aumento da criminalidade”, concluiu o delegado.

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