A Cáritas Diocesana de Roraima se juntou à organização humanitária, Visão Mundial, para o encaminhamento de ofícios ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) solicitando intervenção em relação ao tráfego de pedestres na BR-174, no bairro 13 de Setembro, zona Sul de Boa Vista. O pedido foi feito após a ocorrência de acidentes graves envolvendo duas crianças venezuelanas, de 1 e 13 anos, no dia 10 de maio.
Uma das crianças quebrou a perna em três partes e a outra bateu a cabeça, sem ferimentos graves, no entanto, o motorista responsável pelo acidente não prestou socorro. Esta é uma região na qual os veículos se deslocam em alta velocidade, mesmo com o fluxo intenso de pedestres, dentre eles, crianças, jovens e mulheres com filhos de colo, que contam com serviços prestados por projetos da Cáritas próximos ao local.
“Falta um pouco mais de vigilância porque passam muitas crianças, muito venezuelanos, e nos sentimos muito vulneráveis. Passamos para receber café da manhã [entregue na igreja Santo Agostinho, no bairro Pricumã]. Há muitas mães solos que atravessam sozinhas com as crianças e precisam de ajuda para comer”, relatou o migrante Luiz Guilherme, pai das duas crianças atropeladas.
Os ofícios requerem a intervenção física e/ou humana (barreiras, quebra-molas, posto policial) no tráfego da rodovia, de modo a assegurar o direito à vida e à saúde de crianças, conforme previsto no artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como toda a proteção à população migrante, já tão vulnerabilizada.
O documento, em nome da Cáritas, foi assinado pelo seu presidente, Dom Mário Antônio, e pela Visão Mundial, por seu diretor de advocacia e relações institucionais, Welinton Pereira, tendo em vista que as crianças vitimadas são beneficiárias do Projeto Orinoco, de responsabilidade da Cáritas, bem como pela sabida atuação da Visão Mundial em temas de proteção à infância.
Além do encaminhamento ao DNIT, foi cientificado o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCAR) e a Promotoria da Infância e da Juventude da Comarca de Boa Vista, por meio de e-mails institucionais.
O problema não é fiscalizar, tem uma faixa de pedestres, mas eles preferem atravessar perto do hospital infantil por acharem mas perto. Eles têm que terem é aula de trânsito isso sim.
Pq nao ensinam os venecas sobre o trânsito no Brasil? Eles que se adaptem ao nosso sistema e nao o contrário. Eita brasilzão cheio de vagabundo.