Foto: Divulgação/IFRR

Professores do Campus Novo Paraíso, do Instituto Federal de Roraima (IFRR) começaram esta semana a trabalhar na produção de álcool 80% glicerinado e sabão líquido e em barra. O objetivo é que os produtos sejam distribuídos gratuitamente em unidades de saúde e demais instituições públicas da região para contribuir com o combate à pandemia de Covid-19

A coordenadora do projeto, professora Jordana Riss, informou que o projeto está sendo financiado pelo CNP e pela Setec (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica) do MEC (Ministério da Educação), e que a estimativa é que sejam produzidos cerca de dois mil litros de álcool etílico glicerinado 80%.

“A demanda por álcool gel 70% continua, pois após comprovações científicas, a OMS [Organização Mundial da Saúde] recomendou a utilização do produto para o combate à Covid-19, assim como a higienização com a utilização do sabão. Somado a isto, há a necessidade de adotar medidas que forneçam à sociedade soluções técnicas e tecnológicas de baixo custo. E é com base nisso que estamos somando esforços para colaborar”, explicou.

Além do álcool, as equipes atuarão ainda na produção de sabão, sendo que inicialmente as atividades deverão se concentrar na fabricação do produto na fórmula líquida. Cerca de seis mil litros de sabão deverão ser distribuídos, conforme as estimativas do projeto.

Segundo ela, a produção do álcool ocorrerá em laboratório do Campus Boa Vista Zona Oeste, que é autorizado pela Vigilância Sanitária Estadual para o desenvolvimento desse tipo de trabalho, e a produção do sabão será realizada no laboratório do Campus Boa Vista, que já possui estrutura para a fabricação em grande escala.

“As equipes envolvidas são compostas por professores do campus além de pesquisadores e colaboradores das áreas de Química e Farmácia dos campi parceiros”, destacou, informando que a partir da fabricação, um cronograma será elaborado para a distribuição dos produtos.

SABÃO

Para a produção de sabão, as equipes do campus utilizarão óleo alimentar residual e de oleaginosas de espécies regionais de Roraima, uma alternativa voltada para a economicidade e sustentabilidade.

“Trata-se de uma prática barata, economicamente viável e sustentável, pois reduz os impactos causados ao meio ambiente advindas das ações relacionadas ao descarte descuidado e inadequado do óleo vegetal”, ressaltou a professora.

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