Foto: Divulgação/CIR
Comunidades indígenas da Região Raposa, Terra Indígena Raposa Serra do Sol (TIRSS) decidiram reativar as quatros barreiras sanitárias de fiscalização indígena frente ao avanço da segunda onda da Covid-19 em Roraima, além do comércio ilegal de bebidas alcoólicas em áreas indígenas, e invasões de garimpeiros, marreteiros e de pessoas não autorizadas.
As barreiras sanitárias reativadas são: a Coqueirinho na RR-319, Barreira sanitária Linha Seca, vicinal Ipú, limite com o município de Normandia, Santa Cruz na Vicinal Lameiro, Barreira sanitária na Jacarézinho na BR 433, que dá acesso a varias comunidades indígenas.
A reativação das barreiras foi decretada em 12 de fevereiro e pode ser prorrogada por mais 15 dias por decisão das comunidades. De acordo com a  Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), 5.351 indígenas foram contaminados pelo coronavírus em Roraima. Desses, 101 morreram por complicações da doença.
Os indígenas também reivindicam a derrubada da lei estadual que autoriza o garimpo em Roraima. O projeto, de autoria do governo, havia sido aprovado na Assembleia Legislativa em janeiro deste ano. A lei regulamenta a atividade que vem sendo desenvolvida por pessoas e empresas sem licenças, nem impacto ambiental, ou seja, de maneira informal.

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