Foto: divulgação

A presença de tropas em ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para combater o desmatamento e os focos de incêndio em Roraima e nos outros oito estados que fazem parta da Amazônia Legal deve ser encerradas em 30 de abril. A informação foi publicada nesta terça-feira no jornal Folha de S.Paulo.

A Vice-Presidência da República informou ao jornal que a militarização da fiscalização de crimes ambientais na Amazônia não deve ser prorrogada. O vice-presidente, general Hamilton Mourão, preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, responsável pela execução da GLO (garantia da lei e ordem) decretada para a região amazônica.

Por meio dessa GLO, os militares passaram a empreender as Operações Verde Brasil 1 e 2. A primeira envolveu um efetivo de 9.700 militares e custou R$ 124,4 milhões. A segunda está em curso e se encerra em 30 de abril. Emprega 3.000 militares.

A Verde Brasil é uma tentativa de resposta do governo à escalada dos índices de desmatamento, queimadas e exploração de garimpo e madeira ilegais na Amazônia. Em Roraima, a operação foi responsável, por exemplo, pela apreensão de aviões em regiões de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

Segundo a assessoria de Mourão, não há estudos para a renovação da GLO, e a operação deve chegar ao fim em abril. O motivo, segundo a assessoria, são “limitações fiscais e orçamentárias”.

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