O governo de Roraima negou nesta sexta-feira (11) que tenha feito contato com o Governo paulista para adquirir doses da Coronavac. Em nota enviada ao Roraima 1, o Executivo estadual reafirmou que irá trabalhar conforme os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde
“O Governo de Roraima trabalha em consonância com o governo Bolsonaro e vai seguir as diretrizes do Ministério da Saúde para vacinar a população roraimense contra o Coronavírus”, complementa o Executivo.
A resposta veio um dia após o Governo de São Paulo confirmar que Roraima foi um dos estados que demonstrou interesse em negociar a compra de doses da vacina, feita em parceria com o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac. Nessa quinta-feira (10), o presidente do Instituto, Dimas Covas, e o governador de São Paulo, afirmou que os estados confirmaram o interesse por meio dos governadores.
Também em nota ao Roraima 1, o Instituto Butantan informou que errou ao apresentar Roraima como um dos estados a negociar a compra da vacina. “O Instituto Butantan informa que houve um equívoco em relação ao anúncio do estado de Roraima. Na verdade trata-se do estado de Rondônia. O erro será corrigido”, finaliza o instituto em nota.
Com a negativa, o Governo de Roraima segue apenas com doses da vacina AstraZeneca, feita pela Universidade de Oxford e com compra acordada pelo Ministério da Saúde. Na última terça-feira (8), o governador Antonio Denarium (sem partido) anunciou o pedido de 600 mil doses da vacina à Pasta em uma primeira etapa da campanha. Segundo o secretário de Saúde, Marcelo Lopes, as doses são suficientes para imunizar toda a população.
Na nota enviada hoje, o governo disse ainda que a partir do início de 2021, a vacinação da população deve começar, priorizando idosos, grupos de riscos, estudantes, servidores públicos e o restante da população.