Joner Chagas, prefeito de Bonfim. Foto: divulgação/ Prefeitura de Bonfim

Começou a valer nesta segunda-feira (11$ em Bonfim, no interior de Roraima, o lockdown, decretado semana passada pela Prefeitura do município. O prefeito, Joner Chagas (PRB), informou esta manhã que, apesar de não haver nenhuma morte registrada na cidade por causa da covid-19, ainda assim, a restrição é necessária.

“É bloqueio total mesmo. Vamos restringir o trânsito e circulação de pessoas. Sair de casa apenas em extrema necessidade. A entrada da cidade já está bloqueada. As entradas de comunidades indígenas e das vilas Paçoca com Banana e Dormida também já estão fechadas. A fronteira com a Guiana permanece fechada. Moradores que são do município e estão retornando podem entrar. Também está liberado o tráfego de veículos de carga e a movimentação de profissionais da saúde, educação e segurança pública”, informou.

O prefeito ainda disse que a medida é a única saída para evitar que o sistema público de saúde entre em colapso.

“O bloqueio é para evitar ingresso e saída de pessoas sem extrema necessidade. É preciso lembrar que todos os casos de covid-19 em Bonfim são Importados de Boa Vista. O confinamento não é uma medida para cercear o direito de ir e vir de ninguém. É necessário para salvar vidas. É o meio que dispomos no momento. Até poucos dias Bonfim só tinha três casos confirmados de covid-19. Hoje já são 17. Temos 64 casos notificados. 33 suspeitos. São 239 monitorados. E quatro pacientes recuperados. Não temos nenhuma morte. E é assim que devemos permanecer. Temos que agir agora. Não podemos adotar medidas mais severas depois que o sistema de saúde colapsar”, disse.

1 comentário

  1. O prefeito poderá cometer o pior dos erros da gestão dele ! De acordo com o Royal Australian College de Clínicos Gerais (RACGP) no qual é a maior organização profissional de clínica geral da Austrália e representa médicos gerais urbanos e rurais. Diz que o aumento agudo do suicídio esperado devido a pandemia
    Isso levou a pedidos de atenção urgente do governo, em meio a temores de que ela possa gerar uma “crise geracional de saúde mental”. Uma nova modelagem do Centro de Cérebro e Mente da Universidade de Sydney (o centro) sugere que a pandemia do COVID-19 contribuirá para um grande aumento – 25% – de suicídios, com um aumento de até 30% entre os jovens de 15 a 25 anos.

    A pesquisa do centro alerta que a pandemia pode resultar em mais 1500 mortes relacionadas ao suicídio a cada ano nos próximos cinco anos, resultando em uma ‘crise geracional de saúde mental’.

    O Kids Helpline tem experimentado uma aumento de 40% mais chamadas do que o mesmo período de 2019, e Beyond Blue tem visto um salto significativo em chamadas desde antes da pandemia.

    Os principais especialistas em saúde mental do país estão novamente pedindo um registro nacional de suicídio para fornecer dados oportunos – chave para reduzir as taxas de suicídio, de acordo com o centro.

    O registro nacional de suicídios teria como objetivo vincular-se às informações em tempo real dos socorristas, acelerando o acesso aos dados de suicídio que atualmente podem levar até dois anos.

    O presidente da Associação Médica Australiana (AMA), Dr. Tony Bartone, divulgou uma declaração conjunta com o professor Patrick McGorry, diretor executivo da Orygen do grupo de jovens em saúde mental, e com o ex-comissário e co-diretor de saúde mental do Brain and Mind Center, professor Ian Hickie.

    Além disso, o centro lançou o YOUTHe , um projeto de prevenção ao suicídio juvenil de cinco anos, financiado pelo Conselho Nacional de Pesquisa Médica em Saúde.

    O professor Hickie diz que a potencial crise resultante do COVID-19 ‘pode e deve ser’ esmagada antes que apareça.

    “À medida que as restrições ao distanciamento físico e ao isolamento são atenuadas, o sistema de saúde mental da Austrália, já com recursos insuficientes, deve urgentemente ser equipado com a capacidade de responder ao influxo esperado na demanda por serviços”, disse ele.

    “Estamos enfrentando uma situação em que entre 750 e 1500 a mais suicídios podem ocorrer anualmente. Além das mais de 3000 vidas que são perdidas para o suicídio todos os anos.

    O professor Hickie prevê que os jovens serão mais afetados pelo aumento das taxas de desemprego, principalmente aqueles que vivem em áreas rurais e regionais.

    “As áreas mais afetadas pela perda de empregos não se recuperam rapidamente”, afirmou.

    A AMA, Orygen e o centro estão pedindo modelagem e investimento dinâmicos e de longo prazo em saúde mental para ajudar os australianos a fazer a transição da maneira mais tranquila possível do outro lado da pandemia.

    Espera-se que o modelo cubra os impactos na saúde mental durante todas as etapas do lock down atuais, quando as restrições forem atenuadas e a longo prazo.

    Segundo o centro, investimentos proativos em serviços de saúde mental desempenharão um ‘papel vital na suplementação de esforços para aumentar a conexão com a comunidade e as iniciativas sociais e econômicas que já estão sendo implementadas’.

    Na declaração conjunta, o Dr. Bartone enfatizou a necessidade urgente de priorizar a saúde mental e a prevenção do suicídio, à medida que a Austrália começa lentamente a sair do lockdown.

    “Sabemos que os jovens serão afetados desproporcionalmente pela pandemia do COVID-19 e pelas medidas necessárias para impedir a propagação desta doença mortal”, afirmou. ‘Se a economia australiana se deteriorar ainda mais, isso … pode aumentar.

    “Precisamos agir rapidamente para aumentar as principais capacidades antes que o aumento na demanda por serviços de saúde mental se torne evidente.”

    O governo federal anunciou um pacote de financiamento incorporando um estímulo à saúde mental em março, e a Comissão de Saúde Mental deve anunciar um pacote de financiamento adicional para a saúde mental nesta semana. Um registro nacional de suicídio deve ser lançado em 2022. https://www1.racgp.org.au/newsgp/clinical/calls-for-urgent-attention-to-covid-related-mental

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