Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em meio à propagação do coronavírus no Brasil, parlamentares começam a discutir a possibilidade de suspenderem as sessões e outras atividades no Congresso Nacional.

O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-SE), admitiu que a possibilidade existe dentro do Senado, mas uma definição só deve ocorrer nesta segunda-feira (16), quando o presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP) voltar a Brasília.

Na Câmara, os deputados também confirmam que existe essa conversa. Alguns líderes, no entanto, não concordam com a medida.

O líder do Democrata na Câmara, Efraim Filho (DEM-PB), é um deles.  Na avaliação do parlamentar, o Congresso não deve ser o primeiro a parar, deve ser o último, para dar o exemplo e evitar o pânico.

Fernanda Melchionna (PSol-RS), líder do Psol, também defende que não é o momento para suspender as atividades. Para a deputada, a Câmara tem que se debruçar sobre um plano emergencial para ampliar o atendimento do SUS a pacientes com o Covid 19.

Apesar de existir a conversa, as agendas para a semana estão mantidas. Está marcada para esta terça-feira (17) sessão que vai apreciar vetos presidenciais e os projetos de lei do Congresso sobre orçamento impositivo enviados pelo governo.

A Comissão Mista que aprecia a Medida Provisória do Contrato Verde Amarelo tem reunião marcada também na terça, assim como a Comissão Mista da Reforma Tributária, que aguarda a presença do ministro da Economia. Paulo Guedes.

Pelo Twitter, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desmentiu boatos de que seria permitida a ausência do trabalho de idosos e gestantes, informação que estaria em memorando que teria sido publicado pela direção da Casa.

Na semana passada, Câmara e Senado cancelaram, por prazo indeterminado, as sessões solenes, visitas guiadas e eventos coletivos.

Apenas servidores, congressistas e profissionais da imprensa  têm acesso às dependências das duas Casas legislativas.

Viagens internacionais também estão canceladas. Servidores ou parlamentares podem cumprir isolamento ou quarentena e trabalhar em casa no caso de suspeita de contaminação pelo novo coronavírus.

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