Expectativa é de que médicos comecem a atuar em cerca de três semanas, já no início de abril Foto: Arquivo

Entre as ações para frear a transmissão do coronavírus, o Ministério da Saúde lançou um edital para convocar 5.811 profissionais pelo programa Mais Médicos. O edital privilegia as capitais, já que é onde há maior risco de contaminação. Segundo a secretária de Atenção Primária do Ministério, Caroline Martins dos Santos, a maioria dos casos leves pode ser resolvida nas unidades básicas de saúde.

A expectativa é que os médicos comecem a atuar em cerca de três semanas, já no início de abril. O ministério também estuda alocar até dois mil leitos de UTI para usar nos casos graves de coronavírus. Segundo o secretário-executivo da Saúde, João Gabbardo, eles decidiram aumentar a previsão de leitos alugados após a situação na Itália.

Outra ação do ministério foi a de regulamentar o isolamento e a quarentena em consequência do coronavírus. O isolamento pode ser determinado pelo médico ou agente de vigilância em saúde por 14 dias, prorrogável por mais duas semanas.

Esse isolamento deve ser feito preferencialmente na residência do paciente, ou no hospital, dependendo da situação clínica da pessoa. Quem precisar se isolar deve assinar um termo de consentimento de que está ciente das condições impostas.

Já a quarentena será de 40 dias, podendo ser prorrogada, e deve ser determinada pelas autoridades locais ou nacional de saúde e tem o poder de restringir a entrada e saída de determinado local.

Contudo, Gabbardo afirmou que, por enquanto, não há indicativo da necessidade serem feitos cordões sanitários, como os que ocorrem na China e Itália. Quem se negar a cumprir o isolamento ou a quarentena, pode ser punido por determinação judicial.

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