Tradicionalmente, a Sexta-feira da Paixão é aquele dia em que não se come carne e para seguir o ritual, muitos roraimenses vão até as feiras livres para escolher o peixe que será servido no encontro familiar.
“Prefiro comprar no mercado porque são mais fresquinhos, mais novos, nos supermercados os peixes são congelados, não é a mesma coisa”, conta Luciene Maia. Segundo ela, os valores encontrados nos boxes são acessíveis ao consumidor.
O servidor público Aldo de Lima também acredita que o preço está satisfatório e descarta passar o feriado sem o tradicional tambaqui. “Tem que ter peixe, faz parte da Semana Santa, não pode deixar de ter”, analisa.
Apesar da procura de alguns clientes, os feirantes notaram uma queda no movimento. Segundo eles, o valor repassado dos pescadores aos comerciantes aumentou, enquanto a procura reduziu em mais de 25%.
Na Semana Santa, há também quem não queira peixe, nem carne e recorra ao camarão e outros frutos do mar. O quilo do crustáceo pode ser encontrado a partir de R$ 50 em um mercado no bairro São Vicente.
