Foto: reprodução

A Intenção de Consumo das Famílias em Roraima alcançou o valor de 94,5 pontos em abril, descontados os efeitos sazonais. Esse é quinto mês considerado positivo, ficando 16,2% superior ao valor apresentado no mesmo período de 2023.

A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), é apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio – CNC, e segundo análise da assessoria econômica da Fecomércio/RR, as percepções das famílias quanto a perspectiva profissional futura, continuam em patamares mais elevados do que no ano passado, mostrando maior segurança profissional e tendência de crescimento desde junho de 2023.

“O nível de consumo atual das famílias foi o índice que apresentou o maior crescimento anual, com elevação de 39,3%, mas ainda assim, ficando abaixo do nível de satisfação. Por outro lado, as famílias aqui em Roraima estão mais otimistas quanto a percepção em relação ao consumo futuro, mantendo o mesmo resultado apresentado no mês de março deste ano”, destaca o economista Fábio Martinez.
O acesso ao crédito voltou a subir, após duas quedas consecutivas, e a renda atual, continua sendo o único índice da pesquisa, com valores abaixo dos apresentados em 2023.

A Intenção de Consumo aumentou e o número de famílias endividadas em Roraima apresentou a segunda queda consecutiva no mês de março deste ano, e é a primeira desde fevereiro de 2023. Outras duas quedas registradas em março, as de famílias com contas em atraso e as famílias sem condições de pagar as dívidas.

Apesar da redução das famílias com dívidas, vem aumentando o endividamento com o cartão de crédito e carnês de loja, chegando a 86,3% e 50,8%, respectivamente.

Recuperação de crédito

Roraima atingiu 50% de regularização de dívidas dos consumidores em 2023, apresentando o pior desempenho do Brasil. Os dados do Serasa Experiam mostram que apenas metade dos roraimenses que estavam com o nome sujo na praça renegociaram suas dívidas e pagaram até uma ou mais dívida. Depois de Roraima ficaram o Distrito Federal (55,8%), Amazonas (56,6%), Rondônia (59,6% e São Paulo (60,3%).

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