Foto: PCRR

A Polícia Civil de Roraima (PCRR) prendeu nesta quarta-feira (7) um homem de 35 anos acusado de ameaçar e extorquir comerciantes e taxistas em Pacaraima, cidade na fronteira com a Venezuela. A prisão foi realizada pela Delegacia do município após cumprimento de mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão.

Segundo a polícia, o suspeito, identificado como L.R.V.G., vinha utilizando arma de fogo para intimidar trabalhadores locais. Ele é investigado por exigir pagamento de propina de motoristas que realizavam viagens até Santa Elena de Uairén, na Venezuela.

O caso ocorreu no dia 10 de fevereiro deste ano, por volta das 16h30, quando ele teria invadido armado a sede da cooperativa de táxi da cidade.

“Testemunhas relataram que ele se autointitulava ‘dono da cidade’ e agia de forma violenta, ameaçando a população caso alguém o denunciasse”, informou o delegado titular de Pacaraima, Valdir Tomasi Rosa.

A ação foi possível após investigações da Delegacia de Pacaraima, com apoio da Polícia Penal, Polícia Militar de Roraima e Polícia Federal. Informações de inteligência foram utilizadas para identificar o suspeito e embasar o pedido de prisão preventiva.

“Entendo que essa é uma vitória da Segurança Pública contra o crime organizado. Há vários meses já havia notícias sobre a periculosidade do suspeito, que exercia forte intimidação sobre a população e indícios que o investigado era um dos líderes de organização criminosa venezuelana atuando em Pacaraima. Com base em investigações, relatos de testemunhas e um importante relatório da Polícia Penal, conseguimos reunir os elementos necessários para representar pela prisão preventiva dele, que foi deferida pela Justiça”, declarou o delegado.

Durante o cumprimento das buscas, documentos foram apreendidos em duas residências ligadas ao investigado. O material será analisado como possível prova da atuação dele em uma organização criminosa.

Após a prisão, o homem foi conduzido à delegacia, teve a detenção formalizada e foi apresentado em audiência de custódia. O inquérito será encaminhado ao Ministério Público e à Justiça.

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