Foto: Roraima1

Dezenas de servidores públicos de Roraima se reuniram nesta terça-feira (17) em frente ao Palácio Senador Hélio Campos – sede do executivo estadual. Eles cobram o cumprimento da Revisão Geral Anual (RGA) de 2025, que ainda não foi concedida pelo estado.

A RGA é um direito previsto em lei estadual e respaldado pela Constituição Federal. Ela tem o objetivo de recompor o poder de compra dos servidores públicos diante da inflação. Na mobilização, os servidores cobram reajuste de 16,47%.

“Ano após ano nós, os servidores do Poder Executivo, temos que vir para cá, mendigar um direito que já está assegurado na Constituição Federal e na Constituição Estadual. Infelizmente é constrangedor e humilhante para nós servidores, mas é o que nos resta”, disse o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), Leandro Almeida

A presidente do Sindicato dos Policiais Penais (Sindipen), Joana Dark, também participou da mobilização. Para ela o movimento é uma tentativa de sensibilizar o governador Antônio Denarium.

“O servidor do executivo hoje se sente frustrado. Nós estamos dando início nessa mobilização com o objetivo de sensibilizar o chefe do executivo a nos dar aquilo que já é um direito garantido para o servidor. Todos os anos é a mesma peleja, a mesma coisa, em busca daquilo que deveria vir de forma natural”, disse.

Já o Francisco Figueira é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Civis do Estado de Roraima (Sintraima), que organizou a mobilização. Ele destacou a ausência de diálogo com o poder público.

“Nós enviamos um ofício no mês de março e não obtivemos resposta. Enviamos outro ofício agora no mês de junho, também sem resposta. O governador Denarium insiste em não se manifestar também em relação à Revisão Geral Anual. Os demais poderes [legislativo e judiciário] já tiveram a sua RGA, e o poder executivo até o momento fica sem resposta”, relatou o representante sindical.

O que diz o Governo

A redação procurou o Governo do Estado solicitando posicionamento sobre a situação, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria.

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