Senador Chico Rodrigues (PSB-RR) Foto: Agência Senado

O senador Chico Rodrigues (PSB-RR), o mais votado de toda a história de Roraima, com  111.318 votos, (22,75%) dos votos válidos nas eleições de 2018, já estaria conformado com a falta de adesão popular a sua reeleição para 2026. O comandante do partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, em Roraima, teria encomendado uma pesquisa interna para analisar o cenário para a sua campanha do ano que vem. O resultado foi desastroso, segundo fontes internas do partido.

O senador ficou atrás de nomes como Mauro Assato e até de Hélio Lopes, que atualmente é deputado federal pelo Rio de Janeiro e estuda uma candidatura ao Senado por Roraima.

Diante dos indicadores, Chico Rodrigues deve se lançar candidato à deputado federal por Roraima, para evitar ficar sem mandato, como aconteceu com o ex-deputado, Luciano Castro.

Chico tem medo de cair no ostracismo político, e no esquecimento da população. Sem um trabalho relevante para mostrar em oito anos de Senado, com um histórico de escândalos nos últimos anos de vida pública, o recordista de votos que se elegeu com o discurso de “me dê o seu segundo voto”, como indução à falta de alternativa da população naquele ano, somente agora percebe que, sem trabalho a mostrar, é impossível repetir um feito como aquele, ato de total confiança do eleitorado.

Além de ter contratado o sobrinho de Bolsonaro, Léo Índio, em uma época de escândalos, ter sido alvo de uma operação onde será eternamente lembrado por ter sido flagrado escondendo dinheiro na cueca, Chico Rodrigues teve o mandato marcado pela mudança brusca de lado político após a eleição de Lula (PT) e por ter posto o próprio filho para ser seu primeiro suplente, precavendo-se ao afastamento em caso de problemas judiciais, como já aconteceu.

Mirou na sucessão de Ângela Portela, acertou em Telmário Mota.

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